quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Com fim do recesso, STF analisará casos de Flávio Bolsonaro, Geddel e ações contra atos do governo

Supremo retomará trabalhos nesta sexta (1º) e tem uma série de casos para analisar nas próximas semanas. Está pendente, por exemplo, um pedido da PGR para investigar Temer.Com o fim do recesso do Poder Judiciário nesta sexta-feira (1º), os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) retomarão os trabalhos e deverão analisar pedidos que aguardavam o primeiro dia útil da Corte para serem julgados.

Ministros do STF no plenário do tribunal — Foto: Nelson Jr./SCO/Supremo Tribunal FederalEntre os pedidos está uma reclamação do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) para que um procedimento investigatório sobre ele seja enviado ao Supremo.
Outro caso que deve ser analisado é o pedido de liberdade do ex-ministro Geddel Vieira Lima. Ações contra medidas do governo de Jair Bolsonaro também devem ser analisadas.
Saiba o que pode ser decidido a partir do dia 1º com o retorno das atividades no STF:O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) — Foto: Adriano Machado/ReutersO senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) — Foto: Adriano Machado/Reuters
Durante o recesso do Judiciário, o ministro Luiz Fux, de plantão, concedeu decisão liminar (provisória) suspendendo temporariamenteo procedimento investigatório instaurado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro para apurar movimentações financeiras de Fabricio Queiroz consideradas "atípicas" pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
O pedido foi feito por Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), de quem Queiroz foi motorista. Flávio é um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro e não é investigado no caso.
Caberá ao relator original do caso, ministro Marco Aurélio, decidir se mantém a decisão de Fux, arquiva o pedido ou determina que todo o procedimento passe a correr no STF.Flávio Bolsonaro também pediu que as investigações do caso fiquem sob responsabilidade do STF e que as provas coletadas até aqui sejam anuladas. Esses dois pedidos serão decididos por Marco Aurélio.
Flávio Bolsonaro argumentou que o Ministério Público pediu ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) dados sigilosos e que ele passou a ter foro privilegiado, o que atrai a competência do STF para o caso.
Marco Aurélio indicou que deve arquivar o pedido já no retorno do recesso. Em maio de 2018, o STF restringiu o foro para fatos durante o cargo e em razão do cargo. Os atos envolvendo Flávio Bolsonaro não dariam a ele direito ao foro privilegiado, pois ocorreram quando ele era ainda deputado estadual.

Ministros do STF no plenário do tribunal — Foto: Nelson Jr./SCO/Supremo Tribunal FederalGeddel Vieira LimaGeddel Vieira Lima (MDB-BA), ex-ministro da Secretaria de Governo — Foto: Rede Globo

O ex-ministro Geddel Vieira Lima também aguarda o retorno do ministro Edson Fachin para que seja decidido um pedido de liberdade. A defesa alega que Geddel deve ser solto porque a fase de instrução de seu processo, em que são coletadas provas e ouvidas testemunhas, já se encerrou.
Durante o recesso, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, entendeu que não se tratava de caso urgente, deixando a decisão para Fachin.Geddel Vieira Lima (MDB-BA), ex-ministro da Secretaria de Governo — Foto: Rede Globo

Michel TemerO partido argumenta que a decisão pulveriza as ações e atribuições da pasta e representa um enfraquecimento de direitos que a Constituição prevê para o direito do trabalho no Brasil.

Ainda na gestão Bolsonaro, o PCdoB questionou o decreto que mudou regras sobre posse de armas de fogo. O relator do pedido é o ministro Celso de Mello.
Segundo o partido, houve “abuso do poder regulamentar” do Executivo, pois caberia ao Legislativo legislar sobre esse tema. “Esta circunstância acarreta a inconstitucionalidade formal dos dispositivos”, diz a ação.Ex-presidente Michel Temer — Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República
[fonte portal g1]

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