O Açude Trici, em Tauá, é um dos que estão sangrando |

Outros cinco açudes (Angicos, Arrebita, Gavião, Jatobá II e Trapiá III) estão com volume superior aos 90%. O volume médio de todos os 155 açudes cearenses é de 18,3%.
Em contrapartida, 80 açudes estão com volume abaixo dos 30%, outros 20 estão no volume morto e oito reservatórios (Faé, Favelas, Forquilha II, Jatobá, Joaquim Távora, Madeiro, Mons. Tabosa e Salão) estão secos.
Apesar das boas chuvas registradas desde o início deste ano, os três principais açudes do Estado continuam com nível delicado. O Castanhão, maior reservatório cearense, está com apenas 3,61%. O Orós, segundo maior do Estado, está com 5,02 e, o Banabuiú, 6,20%.
Conforme o meteorologista da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Raul Fritz, a diferença de nível entre os reservatórios pode ser explicado pelas chuvas irregulares. As chuvas de 2020 estão se concentrando, sobretudo, nas regiões Norte e litorânea.
Castanhão e Orós, por exemplo, estão situados em localidades (Médio e Baixo Jaguaribe, respectivamente) cujo índice pluviométrico não tem sido simétrico as outras regiões.
Açudes sangrando:
Gameleira; Tucunduba; Quandu; Itapebussu; Itaúna;Jenipapo; São Vicente; Acaraú Mirim; Tijuquinha; Acarape do Meio; Germinal; São Pedro Timbaúba; Várzea da Volta; Colina; Sobral; Caldeirões; Barragem do Batalhão; Gongorra; Gomes; Diamantino II; Cauhipe; Valério; Trici e Itapajé.
Com informações do Diário do Nordeste.
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