Foto - Gazeta do Cariri |
O delegado declarou que ela era ameaçada pelo suspeito, além de também sofrer pressão psicológica dele e de familiares para que o caso não fosse denunciado.
De acordo com o delegado Paulo Hernesto, o homem ameaçava à vítima que, caso fosse denunciado à polícia, ele seria preso e os filhos dele iam crescer sozinhos.
Ainda de acordo com o delegado, a vítima, cansada dos abusos sexuais e abalada psicologicamente, tentou cometer suicídio mais de uma vez. Devido à pressão, ela decidiu contar sobre o estupro para um grupo de amigas, porque suspeitou que estivesse grávida.
O delegado de Aurora tomou conhecimento sobre o caso, e executou diligências iniciais para elucidar o crime. Paulo Hernesto percebeu que a vítima e as testemunhas se sentiam ameaçadas, e decidiu pela prisão temporária do suspeito.
A ordem de prisão foi acatada pelo Ministério Público de Aurora, e a prisão foi decretada pelo juiz João Pimentel Brito, ainda na tarde desta quinta-feira. Policiais civis de Aurora foram a campo e efetuaram a prisão do suspeito, que agora está à disposição da Justiça — preso na cadeia pública de Juazeiro do Norte, também no Cariri.
A prisão temporária tem prazo inicial de 30 dias, com possibilidade de prorrogação por mais trinta dias, para que o inquérito policial seja concluído. Ao final o magistrado pode converter essa prisão em prisão preventiva, onde o suspeito vai aguardar o julgamento preso.
O Sistema Verdes Mares aguarda mais detalhes da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) sobre o crime
Fonte da Matéria: Diário do Nordeste
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