Foto Wandenberg Belém/SVM |
Bombeiros e ambientalistas apontam que as últimas chuvas que banharam mais de 30 municípios das regiões centro-sul e Cariri cearense, desde a quinta-feira (22), vão contribuir diretamente para a redução dos focos de queimadas da vegetação nativa, uma vez que o solo e a mata ficam úmidos, dificultando a expansão de incêndios.
Para o capitão do Corpo de Bombeiros, comandante adjunto da 2ª Companhia de Bombeiros Militares, em Crateús, no interior do estado, José Artêmio Aragão Prado Júnior, “as chuvas contribuem sim para a redução das queimadas”. Ele esclareceu que a terra e a vegetação ficam úmidos e “dificultam a ocorrência de fogo”.
Se as precipitações da última semana continuassem seriam um alívio para o sertão diante das inúmeras queimadas. “Se as chuvas mesmo pontuais continuassem seriam um alívio para esse quadro crescente de tantas queimadas”, complementou o capitão Prado Júnior.
A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) registrou nos últimos quatro dias chuvas que variaram entre 5 milímetros (mm) e 42 mm. De acordo com meteorologista da Funceme, Raul Fritz, as mais recentes chuvas “foram favorecidas por formações de áreas de instabilidade no oceano Atlântico Tropical e que avançam sobre o continente, e colaboram para ocorrência mais recente de chuva no Ceará”.
A probabilidade de que ocorressem essas chuvas também foram previstas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo o meteorologista do Inpe, Falviano Rodrigues, “a tendência de precipitações é favorável até o fim deste mês”.
As regiões centro-sul e Cariri cearense foram as mais favorecidas com as chuvas, que banharam as cidades de Altaneira, Missão Velha, Juazeiro do Norte, Assaré, Crato, Lavras da Mangabeira, Iguatu e Cariús. Houve também registro de chuva nas cidades de Ipu e Ipueiras.
Na madrugada desse sábado (24), a Funceme registrou chuva em Cariús (42 mm), Lavras da Mangabeira (23.5 mm), Crato (10 mm), Juazeiro do Norte (12 mm), Viçosa do Ceará (8 mm), Russas (5.6 mm) e Jardim (5 mm).
O professor de geografia do Instituto Federal do Ceará (IFCE), campus de Iguatu, Carlos Lima da Silva, pontuou que “as queimadas ocorrem com maior incidência no período em que o solo e a mata estão mais secos, favorecendo a expansão do fogo, entre setembro e novembro”.
Em dezembro, quando as chuvas já chegam no período de pré-estação chuvosa há uma redução nos índices de queimadas na região Cariri cearense. “Há uma relação direta entre o tempo seco e quente, o período de preparo de solo para o plantio, em que o agricultor usa uma prática cultural antiga, o fogo nos restos de plantio e da mata nativa que rebrota, com as queimadas”, observa o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Iguatu, Sebastião Alves. “Quando as chuvas chegam mais cedo, o tempo esfria e as queimadas diminuem”.
Carlos Lima frisa que as queimadas a cada ano contribuem para o avanço do processo de desertificação, a partir da degradação do solo que fica exposto, e da perda da vegetação. “Temos consequências econômicas, ambientais e de saúde para a população exposta à fumaça”, pontuou. O docente defende a “adoção de políticas públicas de prevenção às queimadas”.
Com informações do G1 Ceará.
Para o capitão do Corpo de Bombeiros, comandante adjunto da 2ª Companhia de Bombeiros Militares, em Crateús, no interior do estado, José Artêmio Aragão Prado Júnior, “as chuvas contribuem sim para a redução das queimadas”. Ele esclareceu que a terra e a vegetação ficam úmidos e “dificultam a ocorrência de fogo”.
Se as precipitações da última semana continuassem seriam um alívio para o sertão diante das inúmeras queimadas. “Se as chuvas mesmo pontuais continuassem seriam um alívio para esse quadro crescente de tantas queimadas”, complementou o capitão Prado Júnior.
A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) registrou nos últimos quatro dias chuvas que variaram entre 5 milímetros (mm) e 42 mm. De acordo com meteorologista da Funceme, Raul Fritz, as mais recentes chuvas “foram favorecidas por formações de áreas de instabilidade no oceano Atlântico Tropical e que avançam sobre o continente, e colaboram para ocorrência mais recente de chuva no Ceará”.
A probabilidade de que ocorressem essas chuvas também foram previstas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo o meteorologista do Inpe, Falviano Rodrigues, “a tendência de precipitações é favorável até o fim deste mês”.
As regiões centro-sul e Cariri cearense foram as mais favorecidas com as chuvas, que banharam as cidades de Altaneira, Missão Velha, Juazeiro do Norte, Assaré, Crato, Lavras da Mangabeira, Iguatu e Cariús. Houve também registro de chuva nas cidades de Ipu e Ipueiras.
Na madrugada desse sábado (24), a Funceme registrou chuva em Cariús (42 mm), Lavras da Mangabeira (23.5 mm), Crato (10 mm), Juazeiro do Norte (12 mm), Viçosa do Ceará (8 mm), Russas (5.6 mm) e Jardim (5 mm).
O professor de geografia do Instituto Federal do Ceará (IFCE), campus de Iguatu, Carlos Lima da Silva, pontuou que “as queimadas ocorrem com maior incidência no período em que o solo e a mata estão mais secos, favorecendo a expansão do fogo, entre setembro e novembro”.
Em dezembro, quando as chuvas já chegam no período de pré-estação chuvosa há uma redução nos índices de queimadas na região Cariri cearense. “Há uma relação direta entre o tempo seco e quente, o período de preparo de solo para o plantio, em que o agricultor usa uma prática cultural antiga, o fogo nos restos de plantio e da mata nativa que rebrota, com as queimadas”, observa o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Iguatu, Sebastião Alves. “Quando as chuvas chegam mais cedo, o tempo esfria e as queimadas diminuem”.
Carlos Lima frisa que as queimadas a cada ano contribuem para o avanço do processo de desertificação, a partir da degradação do solo que fica exposto, e da perda da vegetação. “Temos consequências econômicas, ambientais e de saúde para a população exposta à fumaça”, pontuou. O docente defende a “adoção de políticas públicas de prevenção às queimadas”.
Com informações do G1 Ceará.
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