O Castanhão, maior reservatório do Ceará, passou a liberar mais água para atender necessidade de abastecimento de comunidades ribeirinhas e cidades no Baixo Jaguaribe.
A vazão do Açude quase dobrou nos últimos sete dias. A companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) justificou a medida esclarecendo que as chuvas foram insuficientes para elevação do volume no leito do rio Jaguaribe. Uma das cidades que necessitam de reforço na oferta de água é Limoeiro do Norte.
A liberação de água passou de 1,2m3/s para 2,2m3/s. A Cogerh explicou que trata de uma operação emergencial, mas que a vazão está até abaixo do volume médio definido em reunião de alocação de água no comitê de bacia.
No primeiro semestre, a vazão prevista é de 3,5m3/s e no segundo período do ano chega a 6,5m3/s.
Preocupação
Os piscicultores do Açude Castanhão sonham em retomar a atividade de produção de pescado em gaiolas, após três anos de paralisação. Eles alegam falta de ocupação e renda. No entanto, o governo do Estado entende que somente haveria segurança para a piscicultura intensiva se o açude acumulasse pelo menos, 25%. Atualmente, o Castanhão acumula 15,8%.
A liberação de mais água para atender demanda do Baixo Jaguaribe faz com que o açude reduza o seu volume mais cedo, inviabilizando a atividade da piscicultura por mais um ano.
Com informações do Diário do Nordeste.
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