Em 25 dias de agosto, satélites registraram 25.934 focos de queimadas na Amazônia, superando a média dos últimos 21 anos. Pico de queimadas foi em 2005, com 63.764 registros, mas número não passava de 22 mil desde 2010.
Antes do final do mês, agosto já registra mais focos de queimadas na Amazônia que a média dos últimos 21 anos, segundo os dados deste domingo (25) do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
No site do instituto, em 25 dias de agosto, o bioma amazônico registrou 25.934 focos de incêndio, número ligeiramente acima da média da série histórica para este mês (25.853) que abrange os anos entre 1998 e 2018.
O pesquisador do Programa Queimadas do Inpe, Alberto Setzer, confirmou ao G1 que, embora a diferença seja pequena, este mês ultrapassou a média. O especialista alertou que esta diferença deve aumentar considerando que falta uma semana para o fim do mês.
Para a especialista em queimadas do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Ane Alencar, estes dados confirmam os alertas do Deter de junho e julho sobre o desmatamento que estão diretamente relacionados com os focos de queimadas.
Focos ativos de queimada em agosto entre 1998 e 2019
Antes do final do mês, agosto já registra mais que a média dos 21 anos registradosFocos ativos de queimada em agosto entre 1998 e 2019
Antes do final do mês, agosto já registra mais que a média dos 21 anos registrados
2010
45.018
45.018
Fonte: Inpe
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