O número de queimadas na Amazônia aumentou 82% em relação a 2018. Os dados são do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e apontam que foram 71.497 focos em 2019 contra 39.194 no ano passado. Esta é a maior alta e também o maior número de registros em 7 anos no Brasil. As informações são do portal G1.
Segundo o levantamento, cinco estados tiveram um maior aumento no número de queimadas no Brasil desde o início de 2019, em comparação com o mesmo período em 2018: Mato Grosso do Sul, com uma alta de 260% em relação ao ano passado; Rondônia, com 198%; Pará, com 188%; Acre, com 176%; e Rio de Janeiro, com 173%.
Além disso, a pesquisa traz informações sobre as queimadas nas Unidades de Conservação e Terras Indígenas, que registraram 32 e 36 casos de incêndio, respectivamente. No âmbito internacional, a agência espacial americana (Nasa) aponta mais de 2,7 milhões de hectares na Sibéria; na Espanha, o sistema de monitoramento Copernicus, apoiado pela agência espacial europeia (ESA), registrou a pior série de incêndios florestais em 20 anos.
Ceará
No estado do Ceará, conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de queimadas vem caindo. Até o dia 17 de abril de 2019 foram registrados 1.878 focos de incêndio em vegetação, já no ano passado, foram 2.363 casos no mesmo período, uma diminuição de 21%.
Segundo o Inep, a cidade que mais registrou incêndios foi Acopiara, na Região Centro-Sul do Estado, com 65 focos. Em seguida, aparece Crateús, com 62. Jucás registrou 58 casos, Mombaça 49 e Granja 45.
O Ceará é o terceiro estado do Nordeste em número de queimadas. Na Bahia foram 16.093 focos e, Maranhão, foram 4.528 casos.
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